Harmonização sem neuras
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- Categoria: partindo do prato
A combinação entre o que se vai comer e o que se vai beber é muitas vezes motivo de tensão e discussão. Bobagem.
Quando a gente tem consciência de que não há uma resposta definitiva, e certa, ficamos livres para responder, e, quem sabe, acertar, em definitivo... Pareceu confuso? Não era essa a intenção.
Vamos lá. Algumas dicas, muito diretas, que talvez possam ajudar a simplificar essa questão:
Peixe não exige vinho branco, ao contrário do que se pensa e do que se diz. Um tinto à base de Pinot Noir é uma excelente alternativa.
Mas peixe não é tudo igual, não. Para peixes leves, brancos, dê preferência a vinhos também leves, como Pinot Grigio. Os peixes mais suculentos, como salmão, pedem vinhos também mais suculentos, como os Chardonnay do Novo Mundo.
Principalmente quando o assunto é o Velho Mundo, pratos típicos costumam combinar com vinhos típicos. Para cardápios italianos, vinhos italianos. Para paella, Tempranillo espanhol. Para bacalhoada, Vinho Verde.
Falando em pratos típicos, churrasco não é sinônimo de cerveja. Experimente variar, dando chance para um Malbec, ou então para um Tannat.
Ah, culinária japonesa também não é sinônimo de sakê. Nossa sugestão? Um Riesling, ou um Sauvignon Blanc!
Independente da harmonização com o cardápio, os vinhos têm histórias, e suas histórias podem justificar nossas escolhas. Veja como soa bem: “Em sua homenagem, hoje vou servir um vinho da terra do seu avô!”
Por fim, se estiver na dúvida, escolha um espumante seco. Na dúvida, e querendo surpreender a si mesmo e aos outros, um espumante seco rosé. Na entrada, no jantar, na sobremesa.
O que mais interessa, ao fim e ao cabo, é que refeições e degustações sejam momentos de prazer, e de confraternização.
Sem frescura, e sem neuras. Mas com vinho!
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