Rótulos de alta tecnologia
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- Categoria: a história do vinho
Acredite ou não: existem vinhos falsificados. Mas felizmente existe, também, gente desenvolvendo maneiras de diminuir as chances disso acontecer...
Obviamente, os vinhos mais caros são os mais fraudados, também. Safras colecionáveis, de prestigiados vinhos, às vezes caem na mira de falsários, ávidos pelo lucro fácil. Mas mesmo vinhos mais acessíveis não estão livres do perigo.
E esse, infelizmente, não é um sinal dos nossos tempos, não. O Código de Hamurabi, conjunto de leis da Mesopotâmia, já previa, quase 4 mil anos atrás, punição para a fraude na venda de vinhos: os criminosos eram afogados em um rio.
Mas e atualmente, o que fazer? Com certeza o mais seguro é evitar que aconteça. Assim, produtores visionários buscam, aqui e ali, soluções tecnológicas que protejam seus vinhos, e que garantam segurança a seus consumidores.
Uma interessante medida contra fraude é adicionar hologramas aos rótulos dos vinhos.
A holografia foi inventada, em 1947, pelo cientista húngaro Denis Gabor, o que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física, concedido em 1971. Essa tecnologia, já amplamente utilizada em documentos como passaportes e em cédulas de dinheiro, tem sido cada vez mais aplicada em inúmeras situações. Agora, também, no vinho.
Essa medida foi anunciada, por exemplo, pela Cape Winemakers Guild, uma associação sul-africana de produtores de vinho. Em Rioja, por exemplo, também já encontramos a aplicação de hologramas. E talvez seja questão de tempo para que essa solução esteja ainda mais presente no nosso dia a dia.
E, se você está achando tudo isso uma viagem, saiba que não é nem a primeira nem a última vez que a tecnologia e a enologia se encontram...
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Um brinde à tecnologia! Com vinho, é claro!
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